Como é de costume vamos dar uma olhada no dicionário.
Livre: Com capacidade para agir ou não agir: o ser humano nasce livre. Isento de constrangimento, de coação: somos pessoas inteiramente livres. Isento de preocupações: ter o espírito livre.
https://www.dicio.com.br/livre/
Escravo: Indivíduo que está ou foi privado de sua liberdade, sendo submetido à vontade de outrem, definido como propriedade. Dependente; quem não se consegue livrar da influência de: escravo do álcool; escravo do trabalho. Próprio da pessoa escrava: hábitos escravos; trabalho escravo.
https://www.dicio.com.br/escravo/
Partindo das acepções acima vistas podemos dizer que o homem livre é uma utopia e que o homem tem a inclinação para ser escravo.
Por que afirmo isto? Porque na sociedade atual tudo leva à escravidão do homem. No trabalho se uma pessoa realmente exerce sua liberdade, de acordo as definições acima, prontamente será um desempregado. Se um homem religioso questiona algum dos dogmas da sua igreja, seguramente será considerado um blasfemo. Caso um homem que queira ser um bom cidadão e praticar a boa política deverá unir-se a um partido político e caso não reze pela cartilha do partido deverá ser considerado um traidor. Nos forçam através de normas e regulamentos a não questionar, e homem que não se questiona a si mesmo não é homem e muito menos um homem livre.
Todos os casos acima comprovam que para sobreviver numa sociedade como a nossa devemos nos submeter a uma escravidão de pensamento ou espiritual ou ético. Gostaria de conhecer um ser humano que não tivesse que comprometer algo dos seus conceitos do que está certo ou errado para sobreviver na nossa sociedade.
E a escravidão dos vícios? Vício do sexo, da bebida, do cigarro, da ambição, da inveja, e tantos outros que andam soltos por aí. Na atualidade conheço muitos que têm o vício da popularidade, o vício dos celulares, das mídias digitais, do passado, do futuro e tantas outras. Muitas vezes somos escravos de nossas certezas e convicções que não nos permitem enxergar o outro lado.
Tive um padrasto que sempre me dizia: “Vício é tudo aquilo que te domina”. No recorrido da minha vida percebi como ele estava certo. Vejo que já fui escravo de tantas coisas, até do trabalho, das obrigações morais, das culpas e de tantas outras coisas. Cheguei à conclusão que a maior parte do tempo vivido foi testar e provar para depois ter muito trabalho em me libertar delas. As que ficaram comigo foram aquelas que meus pais e avós sempre me disseram que eram as que tinham valor, mas eu, como a maioria dos jovens, sempre quis testar. Quanto tempo perdido, em lugar de lutar desde cedo para ser realmente um homem livre. A liberdade é uma luta diária e interminável. Está localizada numa corda bamba entre o servir aos outros ou ser fiel aos seus valores.
E você meu amigo, é livre ou escravo?
O home nasce libre totalmente pra escoller segun seu albedrío.
Mais ainda..
Livre pra escollher ser esclavo
Que ironia no?
É meu amigo, camarada de armas, de pensamentos e de convicções. A verdadeira liberdade é aquela
que nos permite até virar escravos por própria opção. Quando decidimos ter filhos sabemos que
correntes eternas nos prenderão à nossa decisão. Já Mariano Moreno declarou: “Bárbaros las ideas
no se matan”. Parafraseándolo posso dizer: A liberdade é um estado de espírito, Mandela o demonstrou
libertando seu país desde o cárcere.
Um abraço.
Ricardo
Caro amigo e professor. Conforme coloca nesta sua crônica, é de se entender o quanto somos escravos durante todo o curso de nossa existência. É só nos atermos a quantas obrigações estamos sujeitos, começando por termos que saber cuidar de nós próprios, dos nossos pais, nossa família, nosso trabalho, para com terceiros conhecidos ou não, tudo sobre um comportamento sujeito a regulamentos, princípios, normas, leis, ética, responsabilidade, etc. Procurar sempre estar longe das amarras dos vícios da bebida, drogas, jogo e outros. E assim chegamos facilmente a conclusão que homem livre é uma utopia. Forte abraço, Mesquita.
Caro Mesquita: Acredito que a verdadeira liberdade está na liberdade de escolha que à vida nos dá perante cada
encruzilhada. A vezes é uma bifurcação, a escolha é mais simples, mas muitas vezes nos encontramos em situações que
a escolha é mais difícil, pois temos três o mais opções. A única liberdade é qual caminho escolher, o resto somos
como navios no meio do mar. Devemos ser capitães do nosso destino, e pedir que nos toque um mar calmo na maior parte
da viagem e a sabedoria suficiente para sobrelevar as tempestades.
Um grande abraço.
Seu amigo de sempre,
Ricardo.
Perfeita descrição da liberdade Nao sei se alguém e livre.
Nao sei
Acho q algums somos mais honestos com nosso e podemos deixar aquelas coisas q pais avos maestros amigos e religião investiram em cada um
Penso q poderiamos chamar nos
Livres se todos esos valores deixados sao aceitados e nao impostos Vejo uma pequena diferenca. Aceito entao nao e obligacao
Mais no fundo acho que nao somos livres.
Lindo obrigada. Sempre vc faz me pensar
Querida Cris. A liberdade é uma procura, igual que a felicidade. São objetivos perseguidos pelo ser humano.
Muitos confundem liberdade com libertinagem. Quando se vive em sociedade devemos aceitar que nossa liberdade
termina onde começa a de nosso próximo, e isso é o mais difícil, aceitar que os outros têm os mesmos direitos
que a gente. Agradeço teu comentário.
Um grande abraço
Ricardo
A vida em sociedade é uma escravatura, pois estaremos sempre sujeitos as suas regras noa definindo entre bom ou ruim, sociável e não sociável.
Parabéns pelo artigo, muito bem contextualizado.
Obrigado. Acredito que a diferença entre ser escravo ou homem livre numa sociedade está no fato de concordar ou naõ
com os objetivos da mesma, ou a vontade de muda-la dentro das normas dela.
Um abraço.
Ricardo
Parabéns pela reflexão, Ricardo. Excelente!
Obrigado. Tentei fazer o melhor.
Um abraço.
Ricardo
Mais uma vez um texto ótimo! Abraços
Obrigado, Sergio. É muito bom saber que gostou.
Ricardo
A vida em sociedade é uma escravatura, pois estaremos sempre sujeitos as suas regras noa definindo entre bom ou ruim, sociável e não sociável.
Parabéns pelo artigo, muito bem contextualizado.
Muy bueno!
Gracias hermano. Un gran abrazo.