Já diz o ditado: “Não há pior cego que aquele que não quer ver”. Esta semana recebi pelo WhatsApp uma palestra de um conferencista cego e ele fez uma série de declarações muito interessantes. Uma delas foi: “Muitos dizem que se você não vê não pode saber, mas eu me pergunto se todos os que veem conseguem saber? Outra de suas declarações foi que o fato de ter ficado cego o fez perceber que há muitas coisas que fazemos sem enxergar, como beijar, orar ou meditar. Também a cegueira permite que não possamos distinguir a cor da pele da pessoa com quem estamos falando, seu aspecto físico ou como está vestido, permitindo que nos relacionemos com os outros sem ideias preconcebidas por características externas.
O amor de uma mãe é um amor cego, enxerga somente seu rebento como algo especial, superando qualquer característica que a sociedade possa considerar diferente. Acredito que figuras emblemáticas do mal como Hitler ou Charles Mason tiveram mães e elas os amaram até o fim de seus dias. Amor de mãe não se engana, conhece seu fruto e independente de qualquer coisa sempre o vai proteger e amar. Sabe quais são os defeitos e virtudes, assim como conhece cada cabelo, do filho.
Quando leio as notícias e percebo como o crime se tem enraizado na nossa sociedade, e como está entranhado nas nossas vidas fico abismado. E não fiquem surpreso que tenha falado em sociedades, assim mesmo em plural, porque não existe uma sociedade brasileira, senão várias. E cada uma delas têm sido filhas de mães que protegem seus filhos.
A primeira mãe que detectei foi o conceito que vem da monarquia, cartório e territórios dominados por direito divino. Hoje em dia estão encarnados nas famílias de políticos profissionais, tanto de esquerda como de direita, que lutam por manter e/ou aumentar suas áreas de influência.
A segunda mãe é a que protege e ama aqueles que mamam das tetas do estado, sejam de esquerda, direita, empresários, funcionários públicos.
A terceira mãe é o estado paralelo que legisla, julga e executa não em função dos interesses do povo, mas em benefício próprio. Não somente dentro da máquina do estado, mas também dentro das instituições privadas, fundações, sindicatos nas quais os desonestos trabalham para si mesmos e não para o grupo que deveriam defender.
Observo que alguns filhos da mãe verdadeira, a Pátria, estão começando a surgir, tenho certeza que a mãe mor protegerá esses filhos para que os bastardos e filhos das mães corruptas que tem confundido a proteção do ser amado com a justificação do injustificável desapareçam de nossa terra.
Vamos ajudar à nossa mãe maior que deveria ser a única.
Boa semana.
Caro Professor, que esta mãe mor tome posição rápida e decisiva sobre as mães corruptas e suas nefastas proles, cujos estragos que causam são cada vez maiores. Forte abraço.
Caro amigo: Cada um de nós será lembrado como fruto de uma árvore. Alguns, como eu, somos um enxerto de duas culturas, que lamentavelmente possuem características similares apesar de suas diferenças futebolísticas. A Mãe Pátria é a que dá o exemplo e quem coloca no poder os que tomam conta dela somos nós. Somente através da educação dos seus filhos é que teremos filhos capazes de escolher bem. Pelo fruto conheceras a árvore, assim dizem as Escrituras Sagradas, no meu caso, tanto na mina Mãe Pátria nativa assim como na adotiva, os frutos que estamos vendo não são os melhores. Espero que a maioria silenciosa, que são os filhos que realmente amam sua pátria desta vez deixem o silêncio de lado e falem estrondosamente nas urnas. Um abraço. Ricardo
Excelente!!!
Obrigado meu amigo.
Abraços
Ricardo
Felicitações Ricardo. Tuas crônicas vêm alcançando uma poética muito sensível enquanto nos ofertam o generoso decantar da realidade. Leitura agradável e salutar a meus sentidos contaminados pelo dia a dia. Obrigado e um grande abraço.
Obrigado Antonio: Sempre é bom saber que pessoas como você leem minhas crônicas. Agradeço seus comentários, a única coisa que sei é que elas são escritas com paixão e sinceridade.
Saudades de você, meu amigo.
Ricardo