Ateu, agnóstico, cognitivo, pragmático.

Ateu: Que nega a existência de Deus ou de quaisquer outras divindades.

Agnóstico: Indivíduo que não acredita nem nega a existência de Deus.

Cognitivo: Refere-se à capacidade de adquirir ou de absorver conhecimentos.

Pragmático: Que é prático; que realiza algo objetivamente.

As definições do dicionário são interessantes e ao mesmo tempo sucintas. Na minha opinião deveríamos ter nossas próprias definições das palavras.

Por exemplo, o ateu é um cego espiritual já que não consegue ver os milagres que acontecem na natureza a cada segundo no nosso redor. E os chamo de milagres porque são impossíveis de serem reproduzidos pelo ser humano. O agnóstico é aquele que fica em cima do muro, não crê, mas também não nega, é o típico “não acredito nas bruxas, mas que existem…”. O cognitivo é aquele que sempre está procurando novos conhecimentos e muitas vezes não chega a nenhuma conclusão. O pragmático é aquele que diz “o tempo é dinheiro” ou “ao pão, pão e ao vinho, vinho”.

Imagino que você deva ter suas próprias interpretações e definições das palavras, muitas vezes nem os dicionários ficam de acordo com suas explicações, dando maior ênfase a determinadas interpretações.

Procurando dentro de minha história percebo que em muitas ocasiões fui um ateu, já que com meus atos tentei a existência de Deus. Em outras me comportei como um agnóstico ficando em cima do muro, não tomando partido quando deveria tê-lo feito. Vez por outra me encontro sendo um cognitivo procurando mais informações e mais conhecimentos numa procura eterna de procura por saber mais. A vida muitas vezes me força a ser pragmático, porque se não tomo decisões de acordo a realidade não sobreviveria no mundo no qual vivo.

Por todo o exposto chego à conclusão que o ser humano é ateu quando atua em função de seus instintos; é agnóstico quando está numa sinuca de bico, e não quer ficar mal com nenhuma das partes; é um cognitivo quando necessita adquirir conhecimentos e é pragmático quando aceita as normas de uma sociedade.

No fim das contas o ateu no momento da sua morte deve encomendar sua alma a Deus; o agnóstico deve crer em algum momento no que vê ou toca; o cognitivo deve ter que confiar, ter fé, em lugar de saber e o pragmático terá, em algum momento da vida, que agir de acordo aos seus princípios e não aos fatos.  

Quem meu inspirou a escrever sobre este assunto foi meu camarada Mesquita. Mergulhei dentro de mim para ver se me enxergava melhor e descobri que é impossível separar nosso ser em definições absolutas. Cada um de nós tem uma mistura de definições e características especiais. Este sou eu. Quem é você?

Boa semana.  

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